Atividade Física Após Hospitalização Por Doenças do Aparelho Circulatório
Por Cicero Weber (Autor), Juvenal Costa (Autor), Maria Teresa Olinto (Autor), Euler Roberto Manenti (Autor), Ruth Henn (Autor), Vera Maria Paniz (Autor), Tonantzin Gonçalves (Autor), Marcelo Nunes (Autor), Monique Motta (Autor).
Em Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde - RBAFS v. 20, n 5, 2015. 11 Páginas.
Resumo
s objetivos do estudo foram verificar a prática de atividade física em pacientes internados por síndrome coronariana aguda e/ou doença cerebrovascular no momento da hospitalização e um ano após a alta hospitalar e investigar a associação entre a prática de atividade física um ano após a alta hospitalar com as características demográficas, socioeconômicas e comportamentais. Foi realizado um estudo de coorte com pacientes de ambos os sexos, acima de 30 anos de idade hospitalizados por Síndrome Coronariana Aguda e/ou doenças Cerebrovasculares, entre maio de 2009 a maio de 2011, no Sul do Brasil. Entre os 187 participantes, constatou-se que 9,6% dos sujeitos praticavam atividade física no momento da hospitalização e um ano após a alta hospitalar, 68,4% da amostra não praticava atividade física nos dois momentos, e apenas 3,2% tiveram uma mudança de comportamento, começando a praticar atividade física após o evento. Desta forma, apenas 12,8% foram considerados como fisicamente ativos um ano após a alta hospitalar. Após ajuste pela regressão de Poisson, verificou-se que os sujeitos com menos de 80 anos praticavam menos atividade física. Assim, observou-se que a experiência da hospitalização, a gravidade das doenças de interesse deste estudo e os benefícios potenciais da atividade física como integrante da recuperação não foram suficientes para mudança de comportamento.