Resumo

Introdução: O envelhecimento da população é cada vez mais generalizado e tem impacto na sociedade. Portanto, a investigação na área do envelhecimento deve ser capaz de observar as deteriorações inerentes a esta condição, quantificar os riscos e desenvolver estratégias para combatê-los e manter uma vida saudável. Objetivo: Estratificar o risco de vulnerabilidade em idosas praticantes de atividades físicas, em comparação com idosas sedentárias. Métodos: Estudo transversal, que incluiu 105 idosas, moradoras da comunidade, na cidade de Porto Alegre. Eles foram divididos em dois grupos: 42 no grupo controle (GC) (sedentários) e 63 no grupo treinamento (GT) (incluídos em programas de treinamento físico). Foram avaliados pelo índice de vulnerabilidade clínico-funcional. Resultados: Ambos os grupos foram homogêneos quanto à idade, peso e altura. Quanto à estratificação de risco de vulnerabilidade clínica funcional, houve diferença estatisticamente significativa, favorável ao GT (p=0,021). 52% dos GC apresentaram baixa vulnerabilidade, contra 70% dos GT. Mesmo assim, 38% dos GC e 24% dos GT apresentaram maior nível de vulnerabilidade. Por fim, 9,5% dos GC apresentaram alto risco, comparado a 3% dos GT. Conclusão: Sugere-se que fazer parte de um programa regular de treinamento físico é um fator de proteção da vulnerabilidade clínico-funcional, reduzindo em um terço a probabilidade de vulnerabilidade, em comparação com sujeitos sedentários.

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