Atividade física, conduta sedentária, força de preensão palmar e função cognitiva em adultos idosos residentes na comunidade
Por Gustavo Ribas Palmeiro (Autor), Anne Karoline Henares Ostrufka Silva (Autor), Afonso Mello Tiburcio (Autor), Dartagnan Pinto Guedes (Autor), Marcello Augustto Da Silva (Autor).
Em 47º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
O envelhecimento populacional é uma realidade global com significativas implicações sociais, econômicas e de saúde pública. Graças aos avanços na medicina e às políticas de saúde, a expectativa de vida tem aumentado, trazendo consigo desafios complexos, especialmente relacionados à saúde, incluindo o declínio cognitivo e a demência. Estima-se que a quantidade de pessoas com demência pode triplicar até 2050, atingindo cerca de 130 milhões globalmente. O declínio cognitivo, influenciado por fatores genéticos, estilo de vida, comorbidades e condições ambientais, afeta diretamente funções essenciais como memória e raciocínio, comprometendo a autonomia e a qualidade de vida dos idosos. Esse fenômeno não só impacta a pessoa adulta, mas também implica custos sociais e econômicos significativos, devido ao aumento da necessidade de cuidados e suporte médico. Essa tendência crescente destaca a urgência de se abordar o impacto do envelhecimento da população na saúde cognitiva e a necessidade de ações preventivas e intervencionistas.
Marcello Augustto da Silva, Dartagnan Pinto Guedes, Anne Karoline Henares Ostrufka Silva, Gustavo Ribas Palmeiro, Afonso de Mello Tibúrcio , Marco Aurélio Hossaka Centro de Ciências da Saúde – Universidade Estadual do Norte do Paraná – Jacarezinho, Paraná
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Marcello Augustto da Silva, Dartagnan Pinto Guedes, Anne Karoline Henares Ostrufka Silva, Gustavo Ribas Palmeiro, Afonso de Mello Tibúrcio , Marco Aurélio Hossaka Centro de Ciências da Saúde – Universidade Estadual do Norte do Paraná – Jacarezinho, Paraná
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Objetivo: Analisar a associação entre atividade física, conduta sedentária, força de preensão palmar e função cognitiva em adultos idosos residentes na comunidade da mesorregião Norte Pioneiro do Paraná, com intuito de disponibilizar dados que possam orientar políticas públicas para prevenção e minimização do declínio cognitivo.
Métodos: O estudo provém de dados preliminares de projeto de pesquisa mais amplo (Condutas do estilo de vida, força de preensão palmar, função cognitiva e saúde mental em adultos idosos: estudo epidemiológico) ainda em andamento. Neste momento, foram analisados dados de 248 participantes de ambos os sexos com idade ≥ 60 anos. A prática de atividade física e a conduta sedentária foram autorrelatadas pelos participantes e a força de preensão palmar foi aferida mediante procedimento de dinamometria manual. Para efeito de análise a amostra foi dicotomizada de acordo com pontos-de-corte específicos para atividade física (< 150 min/semana versus ≥ 150 min/semana), conduta sedentária (≥ 6 horas/dia versus < 6 horas/dia) e força de preensão palmar (< 16 kg versus ≥ 16 kg para mulheres e < 26 kg versus ≥ 26 kg para homens). Versão traduzida/adaptada para uso no Brasil do Mini-Mental State Examination (MMSE) foi usada para identificar a função cognitiva, sendo que de acordo com critério específico de escolaridade, pontuações ≤ 18, ≤ 20 e ≤ 24 indicaram sinais sugestivos de comprometimento cognitivo leve para idosos com nenhuma escolaridade, 1-6 anos e > 6 anos de escolaridade, respectivamente. Modelos de regressão linear múltipla foram usados para analisar as associações. As covariáveis incluíram gênero, idade e escolaridade.
Resultados: Chance dos adultos idosos apresentarem comprometimento cognitivo leve associado à atividade física, à conduta sedentária e à força de preensão palmar