Resumo

Objetivo: Identificar a associação da atividade física (AF) com a agregação dos fatores de risco metabólicos em adolescentes de Curitiba, Paraná. Métodos: 162 adolescentes (64 meninos) compuseram a amostra. Acelerômetros avaliaram a AF e o perfil metabólico (glicêmico e lipídico) e antropométrico (circunferência de cintura) foram avaliados. Calculou-se Escores Z para cada fator de risco e a soma destes escores categorizou o Escore de Risco Metabólico (ERM). Para análise estatística, utilizou-se da correlação de Spearman e do teste do Kruskal-Wallis adotando p<0,05. Resultados: A AF relacionou-se inversamente com o Triglicerídeos (r=-0,217, p<0,05), Colesterol Total (r=-0,243, p<0,05), LDL-C (r=-0,211, p<0,05) e ERM (r=-0,269, p<0,01) nas meninas. Meninas do grupo de maior nível de AF apresentaram menores valores de Colesterol Total e ERM em comparação às do grupo de baixo nível de AF (p<0,01). Conclusões: A prática de AF favoreceu o melhor perfil metabólico nas meninas.

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