Atividade Física e Agregação de Fatores de Risco Metabólicos em Adolescentes
Por Michael Pereira da Silva (Autor), Roseane de Fátima Guimarães (Autor), Oldemar Mazzardo (Autor), Rafael Vieira Martins (Autor), Priscila Iumi Watanabe (Autor), Wagner de Campos (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 26, n 4, 2015.
Resumo
Objetivo: Identificar a associação da atividade física (AF) com a agregação dos fatores de risco metabólicos em adolescentes de Curitiba, Paraná. Métodos: 162 adolescentes (64 meninos) compuseram a amostra. Acelerômetros avaliaram a AF e o perfil metabólico (glicêmico e lipídico) e antropométrico (circunferência de cintura) foram avaliados. Calculou-se Escores Z para cada fator de risco e a soma destes escores categorizou o Escore de Risco Metabólico (ERM). Para análise estatística, utilizou-se da correlação de Spearman e do teste do Kruskal-Wallis adotando p<0,05. Resultados: A AF relacionou-se inversamente com o Triglicerídeos (r=-0,217, p<0,05), Colesterol Total (r=-0,243, p<0,05), LDL-C (r=-0,211, p<0,05) e ERM (r=-0,269, p<0,01) nas meninas. Meninas do grupo de maior nível de AF apresentaram menores valores de Colesterol Total e ERM em comparação às do grupo de baixo nível de AF (p<0,01). Conclusões: A prática de AF favoreceu o melhor perfil metabólico nas meninas.