Resumo

Medidas de distanciamento e isolamento social foram tomadas para diminuir a propagação da COVID-19 e modificaram os hábitos de vida da população, dificultando a prática de atividade física (PAF) que é reconhecida como coadjuvante de tratamento de Doenças Crônicas não Comunicáveis (DCNC). Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a situação de pessoas com DCNC no estado de São Paulo, quanto à PAF durante um período de isolamento social por COVID-19 Os dados foram coletados por meio de inquérito digital, com voluntários alcançados por meio do método Snowball. Participaram do estudo 212 voluntários, que relataram possuir alguma DCNC; a média etária foi de 42,2±13,7 anos; 71,20% tinham ensino superior; 84,9% apontaram PAF insuficiente; 89,2% apresentaram tempo de tela inadequado; 87,3% relataram insegurança alimentar leve. Foi encontrada correlação significativa entre PAF em nível inadequado e insegurança alimentar (p=0,027). Houve também associação bivariada entre tempo de tela e insegurança alimentar (p=0,049). A baixa prática de atividade física bem como a insegurança alimentar relatada apontam para riscos de aumento na manifestação das DCNC sendo necessário fomentar políticas públicas para realização de PAF mesmo em tempo de pandemias, voltadas para esta parcela da população

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