Resumo

O estudo transversal, com 197 escolares, com média de idade de 8±0,5 anos, objetivou comparar o nível de atividade física e flexibilidade de escolares praticantes e não praticantes de dança como atividade extraclasse. Utilizaram-se dois questionários: a) em forma de entrevista para os escolares, dividido em informações gerais, nível de atividade física e medidas de flexibilidade: ombro e quadril; b) autoaplicável para os pais e/ou responsáveis, dividido em escolaridade e estrato econômico. Verificou-se que todos os escolares que praticavam dança e Educação Física eram mais ativos que os praticantes apenas das aulas de Educação Física. Os escolares que praticavam dança e Educação Física passavam uma hora a menos
em tela do que os escolares que praticavam só Educação Física. Houve diferença significativa (p= 0,019) na flexibilidade de quadril, no qual observou-se valores maiores para os praticantes de dança e Educação Física (34%), quando comparados aos praticantes de Educação Física (14,6%). Para a flexibilidade de ombros, os escolares que praticavam dança e Educação Física encontraram-se na faixa recomendável (40%), enquanto os praticantes de Educação Física, em condição de risco (45%), não havendo diferença significativa entre os grupos. Quando comparados com o nível de atividade física, ambos os escolares, tanto os considerados ativos, quanto os insuficientemente ativos apresentaram-se em condição de risco para flexibilidade de quadril e ombros. Conclui-se que os escolares que praticavam as aulas de Educação Física e dança eram mais ativos e possuíam flexibilidade de quadril superior aos escolares que praticavam apenas aulas de Educação Física.

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