Atividade Física e Qualidade de Vida na Epilepsia
Por Simone Thiemi Kishimoto (Autor), Hélio Mamoru Yoshida (Autor), Paula Teixeira Fernandes (Autor).
Em XIX Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VI Conice - CONBRACE
Resumo
A epilepsia é uma condição neurológica crônica, que afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo todo (OMS, 2012). É caracterizada por crises epilépticas, que ocorrem devido à descargas elétricas anormais entre os neurônios em determinadas áreas do cérebro (GUERREIRO et al., 2000, p.36). As crisesimprevisíveis e muitas vezes,dramáticas, fazemcom que a sociedade tenha medo em lidar com pessoas durante uma crise epiléptica.A percepção negativa da epilepsia e o estigma existente pode causar dificuldades:físicas, saúde, emprego, relações sociais efamiliares, autoestima, autoconfiança, ansiedade, depressão, contribuindo para a diminuição daqualidade de vida do indivíduo (FERNANDES & LI, 2006, p.210).Na epilepsia, a qualidade de vida pode ser prejudicada por diversos fatores: efeitos das drogas antiepilépticas, severidade dascrises, problemas psicossociais (medo e vergonha das crises), problemas sociais (desemprego, estigma e discriminação), problemas emocionais (depressão, baixa autoestima) eatitudes e expectativas dos familiares(HARTet al., 2001, p.9). Em todos os indivíduos, mas principalmente em pessoas comdoenças crônicas,como é o caso daepilepsia, a qualidade de vidaé considerada um importante resultado para o cuidado da saúde (MCEWANet al., 2004, p.8).