Atividade física geriátrica em tempos de crise: explorando conexões entre doenças crônicas e a COVID-19
Por Lara Fernandes Maciel (Autor), Bruno Macedo Rodrigues (Autor), Anna Helena Mendicino Zavarco (Autor), Maurício Dos Santos (Autor), Rosângela Villa Marin Mio (Autor), Gustavo Henrique Fernandes Rodrigues (Autor).
Em 46º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
A atividade física regular oferece amplos benefícios aos idosos, incluindo socialização, bem-estar, mobilidade, fortalecimento muscular, prevenção de quedas e alívio de dores. A pandemia de COVID-19 destacou a urgência de estratégias de saúde pública para promover um envelhecimento saudável, como exercícios, controle de peso e manejo de doenças crônicas. Nesse contexto, a participação de idosos em rotinas com exercício físico pode prevenir o progresso de doenças, além de prolongar a longevidade independente. Objetivo: Investigar a ocorrência da prática de atividade física entre idosos no período pandêmico, presença de doenças crônicas e infecção pelo vírus COVID-19. Métodos: A amostra foi composta por 90 indivíduos com idade acima de 60 anos (68,5 ±6,3 anos; 23 homens e 67 mulheres). A abordagem metodológica adotada neste estudo foi prospectivo, descritivo e transversal. Para coleta dos dados, utilizou-se um questionário online aplicado por meio da plataforma Google Forms, baseado no Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), abordando as doenças crônicas mais prevalentes na população. O estudo avaliou indivíduos que durante a pandemia de Covid-19, se envolveram em alguma forma de atividade física, a frequência das doenças crônicas neste grupo e a incidência de idosos acometidos pelo vírus da COVID-19. Resultados: Dos 90 idosos pesquisados, 50 (55,55%) afirmaram ter praticado atividade física durante a pandemia, por pelo menos 10 minutos por semana (média por semana 4 ±2,36 dias). No que tange às doenças crônicas mais frequentes foram observados que 38 (42,2%) relataram hipertensão arterial (HA), 18 (20%) diabetes mellitus (DM), 12 (13,3%) obesidade, 7 (7,7%) dislipidemia (DLP) e 5 (5,5%) para doenças respiratórias. Considerando que o mesmo indivíduo pode apresentar mais de uma das comorbidades apresentadas.