Resumo

Atividade física habitual (AFH) ao longo da vida e a densidade mineral óssea (DMO) em homens adultos e idosos. MÉTODOS: Foram analisados 326 homens com idade igual ou superior a 50 anos, voluntários, residentes na grande São Paulo. Os dados de DMO foram coletados através de densitometria óssea da região do colo do fêmur e expressa em gramas por centímetro ao quadrado (g/cm2). Os dados de AFH foram coletados através de questionários com questões referentes a prática de exercícios físicos, atividades físicas de lazer e atividades físicas ocupacionaís nos períodos de 10 a 20 anos, de 21 a 30 anos, de 31 a 50 anos e dos últimos 12 meses e atividades físicas de locomoção dos últimos 12 meses e expressos em escores. As médias de AFH durante a vida foram comparadas através da análise de variância a um fator, sendo que as múltiplas comparações foram feitas utilizando o teste HSD-Tukey. A correlação entre as variáveis foi realizada através do coeficiente de Spearman e a análise conjunta entre AFH e DMO foi realizada per meio de regressão linear múltipla ajustada por idade e índice de massa corporal (IMC). RESULTADOS: As variáveis independentes que melhor explicaram a variação da DMO do colo do fêmur foram os exercícios físicos e atividades físicas de lazer de 10 a 20 anos, as atividades físicas de locomoção e as atividades físicas ocupacionais dos últimos 12 meses, mesmo após o ajuste para idade e IMC. CONCLUSÃO: Os exercícios físicos e atividades físicas de lazer praticados na adolescência e as atividades físicas de locomoção do cotidiano podem contribuir para aumento e preservação da DMO de homens adultos e idosos brasileiros.

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