Atividade Física Habitual e Sua Relação com a Densidade Mineral óssea em Homens Adultos e Idosos
Por Alex Antônio Florindo (Autor), Maria do Rosario Dias de Oliveira Latorre (Autor), Tomoe Tanaka (None), Patrícia Constante Jaime (Autor), Cristiano Augusto de Freitas Zerbini (Autor).
Em Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde - RBAFS v. 5, n 1, 2000.
Resumo
Atividade física habitual (AFH) ao longo da vida e a densidade mineral óssea (DMO) em homens adultos e idosos. MÉTODOS: Foram analisados 326 homens com idade igual ou superior a 50 anos, voluntários, residentes na grande São Paulo. Os dados de DMO foram coletados através de densitometria óssea da região do colo do fêmur e expressa em gramas por centímetro ao quadrado (g/cm2). Os dados de AFH foram coletados através de questionários com questões referentes a prática de exercícios físicos, atividades físicas de lazer e atividades físicas ocupacionaís nos períodos de 10 a 20 anos, de 21 a 30 anos, de 31 a 50 anos e dos últimos 12 meses e atividades físicas de locomoção dos últimos 12 meses e expressos em escores. As médias de AFH durante a vida foram comparadas através da análise de variância a um fator, sendo que as múltiplas comparações foram feitas utilizando o teste HSD-Tukey. A correlação entre as variáveis foi realizada através do coeficiente de Spearman e a análise conjunta entre AFH e DMO foi realizada per meio de regressão linear múltipla ajustada por idade e índice de massa corporal (IMC). RESULTADOS: As variáveis independentes que melhor explicaram a variação da DMO do colo do fêmur foram os exercícios físicos e atividades físicas de lazer de 10 a 20 anos, as atividades físicas de locomoção e as atividades físicas ocupacionais dos últimos 12 meses, mesmo após o ajuste para idade e IMC. CONCLUSÃO: Os exercícios físicos e atividades físicas de lazer praticados na adolescência e as atividades físicas de locomoção do cotidiano podem contribuir para aumento e preservação da DMO de homens adultos e idosos brasileiros.