Resumo

As relações das atividades físicas organizadas ou spontâneas sob forma de jogos, exercícios ou esportes, com relação o meio ambiente em que são praticados, já podem hoje ser preciadas pelo viés de registros históricos de identificação e nterpretação de significados científicos e até mesmo filosóficos. este propósito, a presente exposição tem por objetivo revisar discutir a produção e gestão de conhecimentos nesta área de estudos à vista de possíveis intervenções a serem desenvolvidas por parte de instituições, grupos e indivíduos. Para tal construção, fez-se presentes como fio condutor das fontes uma série de trabalhos acadêmicos de minha responsabilidade, produzidos entre 1997 (textos e eventos gerados na Universidade do Porto - Portugal, desde 1993) e 2006. O horizonte dos citados registros chega a um século no caso do esporte e quase a quatro décadas nas atenções à tividades de lazer, recreação e turismo. De fato, em 1907, Pierre de Coubertin escrevia em artigo em sua "Revue Olympic", publicada na França, propondo que os praticantes de sportes fossem educados para não deixar lixo nos locais de suas atividades (DACOSTA, 1997, p.63). Por sua vez, no início da década e 1970 apareceram nos EUA e no Canadá, as primeiras investigações sobre impactos das atividades de lazer - incluindo tividades físicas recreativas e turismo - sobre o meio ambiente em que se realizavam. Por exemplo, PHILLIPS (1978) identificou em esquisas de campo, 17 atividades de lazer que eram influenciadas pela natureza e sobre esta produziam impactos; deste total, sete atividades eram práticas físicas recreativas, esportes de competição ou esportes "man in nature" (hoje nomeados como "radicais" ou "de aventura").

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