Resumo

literatura internacional aponta evidências de que o exercício fisico promove melhorias fisicas e mentais em indivíduos portadores do vírus HIV (PHIV) [EICHNER & CALABRESE, 1994]. No entanto, metodologias versáteis, motivantes e de fácil aplicabilidade são alguns dos aspectos que precisam ser melhor estudados. O objetivo deste estudo é demonstrar os resultados de um projeto piloto que testa uma proposta metodológica para as sessões de treinamento em pHfV. Foram acompanhados 03 voluntários, do sexo masculino, estando nos estágios I, li e IV do WHOSS (apud LIMA. 1992) para a patologia, com idades entre 29 e 40 anos (X = 35,3 ± 5,68). O grupo foi submetido a um treinamento aeróbio com intensidade de 50% a 60% V02 máx., durante 24 semanas. As sessões foram cooduzidas 3 vezes por semana, integradas por lOmin. de aquecimento, 36 min. de parte principal e lOmin. de volta à calma, sendo estas adaptadas de MEIRELES et ai (1995). Durante cada sessão eram aferidas 7 freqOências cardíacas (FCs): FC de chegada; FC ao final do aquecimento; 4 FCs na parte principal (3 FCs no período no qual se objetivava a manutenção dessas numa zona alvo de treinamento e 1 FC após o período de abdominais); FC ao final da aula. A zona alvo de treinamento e o grau de flexibilidade dos indivíduos eram determinados, respectivamente, a partir da estimativa do V02 máx. obtida em teste ergométrico (adotando o Protocolo de Bruce) e teste de flexibilidade (Flexiteste, adaptado por FARINAm & MONTEIRO, 1992), realizados antes, durante e após o período de treinamento. O comportamento das FCs durante os primeiros 30 min. da parte principal das aulas é mostrado na tabela I. A flexibilidade do grupo, em relação ao somatório de pontos nas articulações avaliadas, melhorou 21,7% ao longo do estudo.

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