Atividade Física e Qualidade de Vida na Terceira Idade
Por Gustavo Pasqualini de Sousa (Autor), Hérica Emília da Costa Pasqualini (Autor), Isabella Tauschek (Autor), Christian Rodrigues (Autor), Vinicius Damasceno (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução: A atividade física auxilia na manutenção da capacidade funcional e da
autonomia durante o processo de envelhecimento, contribuindo para uma melhor
qualidade de vida nesta faixa etária (CAMPOS, 2005). Objetivo: Avaliar o impacto de
um programa de atividade física na qualidade de vida em um grupo de idosas,
através do questionário SHORT FORM-36 (SF-36). Métodos: A amostra foi
composta por 2 grupos: o grupo A (experimental), composto por 13 idosas, com
média de 70,92 anos (± 6 anos), e o grupo B (controle), composto por 11 idosas,
com média de 70,09 anos (± 9 anos) todas assistidas pela instituição Lar Fabiano de
Cristo em Juiz de Fora, MG. O grupo experimental foi submetido a um programa
de atividade física durante 12 semanas, duas vezes por semana, com 50 minutos de
duração, de caráter predominantemente recreacional, constando de exercícios de
aquecimento, alongamento, flexibilidade, capacidade aeróbia e força.As integrantes
do grupo controle foram orientadas a não aderirem a nenhum programa de atividade
física durante o período de estudo. Foi utilizado como instrumento de avaliação o
questionário SF-36, que possui um escore de 0 a 100 para cada um dos domínios
avaliados (dor, aspectos sociais, aspectos físicos, aspectos emocionais, vitalidade,
estado geral de saúde, capacidade funcional e saúde mental). O questionário foi
aplicado antes e após o programa de exercícios, no grupo experimental e após 12
semanas, no grupo controle. Para a análise dos resultados, foi utilizado o teste t de
student, e o nível de significância adotado foi de p<0,05. Resultados: Foram apontadas
melhoras significativas em cinco domínios do questionário no grupo experimental,
em relação ao grupo controle: aspectos físicos: melhora de 86% no grupo A e piora
de 9% no grupo B; dor: melhora de 91% no grupo A e piora de 27% no grupo B;
vitalidade: melhora de 40% no grupo A e piora de 14% no grupo B; aspectos
sociais: melhora de 41% no grupo A e piora de 10% no grupo B; capacidade funcional:
melhora de 36% no grupo A e piora de 9% no grupo controle. Conclusão: A
qualidade de vida é avaliada subjetivamente, baseando-se em valores fornecidos
pelos próprios sujeitos. Neste estudo, o programa de atividades físicas foi eficiente
para promover melhora significativa na qualidade de vida do grupo experimental,
enquanto os integrantes do grupo controle apresentaram piora nos escores da maioria
dos domínios.