Atividade Física Relacionada Ao Estresse no Trabalho de Professores Universitários
Por Melissa de Carvalho Souza (Autor), Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães (Autor), Alcyane Marinho (Autor), Thiago Sousa Matias (Autor), Camila da Cruz Ramos de Araujo (Autor), Silvia Rosane Parcias (Autor), Zenite Machado (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 22, n 4, 2014. Da página 68 a 76
Resumo
O presente estudo objetivou analisar a relação entre atividade física e estresse no trabalho de professores universitários. A amostra foi constituída por 92 professores com média de idade de 47,1±9,2 anos, sendo 59,8% mulheres e 40,2% homens. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário autoaplicável dividido em quatro blocos: a) informações gerais; b) situação socioeconômica; c) atividade física (IPAQ – versão curta); d) escala de estresse no trabalho, versão resumida da “job stress scale” para o português. Os resultados demonstraram que a maioria dos professores são doutores (58,7%), com carga horária semanal de 40 horas (85,4%), com dedicação integral (76,1%) e pertencem ao estrato econômico B (50%). São suficientemente ativos (54,4%), não havendo diferenças significativas entre os sexos. Quanto ao nível de estresse no trabalho, as mulheres apresentaram maiores médias, com diferença significativa na demanda psicológica e somatório total da escala. Na comparação entre estresse e atividade física, houve significância na demanda psicológica, demonstrando que neste estudo a atividade física parece não ser suficiente para controlar o estresse, existindo influência negativa de outras variáveis que não foram estudadas.