Resumo

O presente estudo objetivou analisar a relação entre atividade física e estresse no trabalho de professores universitários. A amostra foi constituída por 92 professores com média de idade de 47,1±9,2 anos, sendo 59,8% mulheres e 40,2% homens. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário autoaplicável dividido em quatro blocos: a) informações gerais; b) situação socioeconômica; c) atividade física (IPAQ – versão curta); d) escala de estresse no trabalho, versão resumida da “job stress scale” para o português. Os resultados demonstraram que a maioria dos professores são doutores (58,7%), com carga horária semanal de 40 horas (85,4%), com dedicação integral (76,1%) e pertencem ao estrato econômico B (50%). São suficientemente ativos (54,4%), não havendo diferenças significativas entre os sexos. Quanto ao nível de estresse no trabalho, as mulheres apresentaram maiores médias, com diferença significativa na demanda psicológica e somatório total da escala. Na comparação entre estresse e atividade física, houve significância na demanda psicológica, demonstrando que neste estudo a atividade física parece não ser suficiente para controlar o estresse, existindo influência negativa de outras variáveis que não foram estudadas.

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