Atividades de Aventura: Prática Para Um Tempo Livre Para o Consumo ou Para Um Tempo Livre Mais Humano?
Por Verônica Gabriela Silva Piovani (Autor).
Em Caderno de Educação Física e Esporte v. 11, n 2, 2013. Da página 61 a 67
Resumo
O presente trabalho pretende analisar as possibilidades que as atividades de aventura oferecem para formar o ser humano para além do uso do tempo liberado pela sociedade. Neste sentido, se entende que o risco presente nas atividades de aventura, se apresenta como elemento educador do ser humano e o contato com a natureza possibilita a formação de indivíduos mais autônomos. Atrelada a estas idéias se propõe uma concepção de tempo livre e recreação, que defende algo a mais que o simples consumo e entretenimento. Entende-se que o tempo livre ao qual o ser humano deve aceder é aquele no qual seja, cada vez mais, sujeito de seu próprio condicionamento e não do que a sociedade lhe permite ou não permite fazer. Deste modo, conclui-se que as atividades de aventura oferecem o espaço propicio para gerar intervenções para um tempo livre mais humano na área do lazer.