Resumo

A procura pela emoção, por atividades que promovam sensações diferenciadas, quebrando os padrões urbanizados, tem aumentado potencialmente na última década, principalmente, ao se tratar de atividades in loco nos ambientes naturais, incluindo as atividades de aventura. Os motivos que levam o ser humano a buscar essas experiências distintas das demais atividades desenvolvidas no cotidiano, como por exemplo, as atividades físicas, as atividades diárias, ou as atividades programadas, estão associados à vivência de emoções, as quais promovem sensações únicas em diferentes níveis, sejam eles, físicos ou intelectuais. As atividades de aventura ainda promovem outros efeitos considerados radicais ou arriscados, como a vertigem, sendo que, quando praticadas, por exemplo, em grandes altitudes, podem estar associadas à superação de limites. O indivíduo que a pratica está sempre em busca do prazer e do sentimento de liberdade (LAVOURA; MACHADO, 2018). Diversas áreas dedicaram esforços para desenvolver conhecimentos científicos sobre o campo das atividades de aventura no Brasil, nos últimos anos, sendo apontado em diversos estudos acadêmicos (DIAS; SCHWARTZ, 2018). Como por exemplo, na Psicologia, onde, em um estudo de Lavoura e Machado (2018), os autores analisaram a influência do medo nas atividades do contexto esportivo e a interferência do treinamento psicológico no mesmo, e na Sociologia, tal como Cotes et al. (2018), que propuseram uma análise do perfil sociodemográfico, acadêmico e profissional dos condutores de trilhas de longa duração ou na Educação, tal com o estudo de Bungenstab et al. (2017) que analisou as interfaces do ensino das atividades de aventura, nas aulas de Educação Física, no ensino médio

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