Resumo

Este estudo esteve tem por objetivo de analisar a vivência do trato do Jogo com base na Ludicidade junto com as Crianças com Câncer de um Centro de Oncohematologia Pediátrica em um Hospital Universitário Público. A ludicidade teve um papel relevante, pois origina-se da palavra ludus que significa jogo, caracterizado pela espontaneidade e prazer de quem pratica (HUIZINGA, 2000). Desenvolver estes sentimentos em crianças com câncer que se deparam com uma realidade de dor e sofrimento é desafiante, porque as práticas dos jogos propiciam a alegria e possibilita melhoria na qualidade da vida (CAMPELLO, 2006). Tomou por base uma abordagem qualitativa (MINAYO, 2013) por meio da observação participante (LUDKE E ANDRÉ, 1986). Inicialmente foram estudadas referências do jogo enquanto elemento da Ludicidade (BRUNER, 1978; CAILLOIS, 1990; ELKONIN, 2009; HUIZINGA, 2000) e do câncer por meio da Medicina de caráter Humanizado (CAMPELLO, 2006). Em seguida, foi elaborado um programa de ação para dez meses com aulas planejadas para as crianças com câncer, as quais vivenciaram durante uma hora, dois dias na semana, sob a orientação de uma estudante, acompanhada por duas observadoras e do professor orientador do estudo, com base no diário de campo para descrição das aulas observadas (FALKEMBACH, 1987). Após coletados os dados a partir dos diários de campo foi realizada uma análise de conteúdo do tipo categoria por temática identificando as categorias conclusivas do estudo (BARDIN, 2011). Concluímos que a vivência dos jogos com base na Ludicidade permitiu as crianças uma minimização do estresse, ansiedade em fator dos tratamentos de combate ao câncer, estímulo as capacidades cognitivas, melhora no humor e relacionamento social, disposição e bem-estar. Nesse sentido, a atividade lúdica jogo foi um recurso terapêutico enriquecedor, contribuindo para a melhoria no tratamento da doença e na qualidade de vida das crianças.

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