Resumo

O objetivo do estudo foi analisar as relações entre o envolvimento em diferentes atividades motoras, de acordo com a frequência de prática, e a percepção da qualidade de vida de adolescentes. Participaram do estudo 773 adolescentes das escolas estaduais de Paranaguá (Paraná), com idade de 14 a 19 anos. Por meio de um questionário autoaplicável, foram coletadas informações sociodemográficas, a atividade motora (Physical Activity Questionnaire for Adolescents) e percepção da qualidade de vida (Pediatric Quality of Life InventoryTM, versão 4.0). Adolescentes que praticavam futebol (p < 0,005), basquete (p < 0,005), lutas (p < 0,005), musculação (p < 0,001), tênis/tênis de mesa (p < 0,005), natação (p < 0,0005), voleibol (p < 0,005), ginástica na academia (p < 0,005) e andavam de bicicleta (p < 0,005) apresentaram percepção mais positiva de qualidade de vida em diferentes domínios. Os domínios da qualidade de vida com mais atividades motoras associadas foram “saúde e atividade” e “convívio com outras pessoas”. Envolvimento em diversas atividades motoras associou-se a melhor percepção da qualidade de vida, diferindo-se conforme frequência. Adolescentes que praticavam uma ou duas vezes por semana o futebol, basquete, lutas, natação, corrida, tênis/tênis de mesa e mus- culação, também como, os que praticavam, de três ou mais vezes na semana, a caminhada, voleibol, fazer exercício em academias de ginástica, corrida e andavam de bicicleta apresentaram percepção mais positiva da qualidade de vida que os não praticantes.

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