Atrofia Muscular Esquelética e Modelos Experimentais: Apoptose e Alterações Histológicas, Bioquímicas e Metabólicas
Por Fabrício Azevedo Voltarelli (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 18, n 1, 2007.
Resumo
A atrofia muscular esquelética tem-se constituído, nos últimos anos, como objeto de investigação pelo fato de se encontrar associada a várias patologias. No entanto, os mecanismos subjacentes às alterações morfológicas, bioquímicas e funcionais induzidas por esta entidade anatomopatológica permanecem, ainda, por esclarecer. Efetivamente, têm sido recentemente apresentadas algumas hipóteses, salientando-se as alterações no turnover proteico, no padrão de expressão das isoformas da miosina de cadeia pesada e na preponderância das vias metabólicas activadas. Adicionalmente, quer a diminuição do número de mionúcleos, quer a redução do domínio nuclear, parecem ser fenômenos que acompanham o desenvolvimento da resposta trófica. Neste sentido, vários estudos experimentais sugerem que a apoptose parece ter uma função importante na regulação destes acontecimentos. Dada a relevância e implicação clínica da atrofia muscular na capacidade funcional e, conseqüentemente, na qualidade de vida do ser humano, torna-se fundamental compreender de forma detalhada este processo.