Atuação da Fisioterapia na Paralisia Facial Periférica: Relato de Caso
Por Ana Claudia Coelho Soares (Autor), Luciane Rosa da Silva (Autor), Sonia Maria Marques Gomes Bertolini (Autor).
Resumo
A Paralisia Facial Periférica, resultante da lesão do VII par de nervo craniano, ocorre igualmente em ambos os sexos e independentemente da faixa etária. A instalação desta paralisia costuma ser rápida e unilateral. Possui diagnóstico simples, porém ressalta-se a necessidade de afastar-se todas as outras possibilidades da Paralisia Facial Periférica. Com o objetivo de demonstrar os benefícios da fisioterapia em uma paciente com Paralisia Facial Periférica Idiopática realizou-se este trabalho. Trata-se de uma pesquisa de coletas de dados que contou com a participação da paciente R.M.M . A paciente foi submetida a dez sessões de fisioterapia diárias com duração de aproximadamente 45 minutos, após o terceiro dia de instalação do quadro da paralisia . O tratamento baseou-se em Corrente Diadinâmica e Russa nos três primeiros dias e após exercícios de alongamento de fáscias da musculatura facial e massoterapia. Os parâmetros utilizados para avaliar a evolução foram provas de força para músculos da expressão facial. Resultados satisfatórios com as técnicas utilizadas foram observados no sétimo dia de tratamento. No estudo de caso apresentado ficou comprovado o benefício da fisioterapia na Paralisia Facial Periférica que foi demonstrado através da rápida recuperação da paciente, o que preveniu a instalação de possíveis deformidades. Para concluir gostaríamos de chamar a atenção para a importância da intervenção precoce da fisioterapia.