Aumento do risco de sinais e sintomas clínicos associados ao comportamento sedentário em pessoas diagnosticadas com COVID-19: um estudo observacional retrospectivo
Por Lisa Mazzonetto (Autor), Eurípedes Barsanulfo Gonçalves Gomide (Autor), Alcivandro de Sousa Oliveira (Autor), Leonardo Santos Lopes da Silva (Autor), Jéssica Fernanda Correa Cordeiro (Autor), Pedro Pugliesi Abdalla (Autor), Márcio Fernando Tasinafo Júnior (Autor), Ana Cláudia Rossini Venturini (Autor), Átila Alexandre Trapé (Autor), Jorge Mota (Autor), Erlingur Jóhannsson (Autor), Lucimere Bohn (Autor), Dalmo Roberto Lopes Machado (Autor), André Pereira dos Santos (Autor).
Resumo
Este estudo teve como objetivo verificar a associação entre comportamento sedentário (CS) e sinais e sintomas clínicos em indivíduos com COVID-19. Quinhentos e nove pessoas diagnosticadas com COVID-19 foram avaliadas transversalmente por entrevistas telefônicas. Características sociodemográficas, sinais e sintomas clínicos e CS (IPAQ-SV) foram obtidas. Foi encontrada associação entre aumento do comportamento sedentário (CS) e sinais/sintomas clínicos da COVID-19 (p<0,05). Controlando pelas variáveis idade, índice de massa corporal e atividade física moderada/vigorosa, homens com CS apresentaram maior ocorrência de cefaleia (OR 2,357; IC 95% 1,312-4,232) e tosse (OR 2,508; IC 95% 1,268-4,959), mulheres com CS apresentaram redução da fadiga ou cansaço (OR 0,574; IC 95% 0,353-0,932). Quatro ou mais horas de SB aumentaram o risco de dor de cabeça e tosse em homens. Mulheres apresentaram redução dos sintomas de fadiga/cansaço durante o diagnóstico de COVID-19.