Resumo

A perda da qualidade de vida é um achado comum em pacientes com doença renal crônica durante o tratamento hemodialítico e está associada ao desenvolvimento de outros processos patológicos, bem como à progressão da própria doença. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da auriculoterapia e do exercício físico resistido, associados ou não, às terapias não farmacológicas na qualidade de vida de pacientes renais crônicos em hemodiálise. A amostra foi dividida em 4 grupos: Grupo Controle, Grupo Auriculoterapia, Grupo Exercício Físico Resistido, Grupo Auriculoterapia+Exercício Físico Resistido. A qualidade de vida foi analisada por meio do Short Survey de 36 itens (SF-36). Para análise estatística foram utilizados o teste de Shapiro-Wilk para normalidade e o teste de Dixon para outliers, seguido do teste de Willcoxon através do software Statistica® 8.0 (STATSOFT). Os aspectos de qualidade de vida melhoraram (p≤0,05) em todos os grupos de intervenção, com destaque para a associação entre auriculoterapia e exercício físico resistido, que impactou em todos os componentes. A aplicação de tratamentos de auriculoterapia e exercício físico resistido em pacientes em hemodiálise serviram como ferramentas para aumentar a percepção de qualidade de vida, sendo alternativas complementares ao tratamento convencional e conservador.

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