Resumo

Este estudo investigou o nível de autoeficácia docente de futuros professores para a inclusão em aulas de Educação Física e sua relação com a fonte dos estados fisiológicos e afetivos e variáveis pessoais e contextuais. Participaram do estudo 188 estudantes de Licenciatura em Educação Física de duas universidades do interior de São Paulo. Os participantes tinham idade entre 18 e 38 anos (M = 22,6 anos) e 51,6% eram do sexo masculino. Os instrumentos de coleta de dados foram compostos por um questionário de caraterização, escala de autoeficácia para a inclusão de alunos com deficiência em aulas de Educação Física e escala de fontes de autoeficácia docente. Os dados, analisados por meio de estatística descritiva, revelaram que os participantes apresentaram níveis moderados de autoeficácia docente para inclusão em aulas de Educação Física, sendo a dimensão que obteve maior escore médio a da inclusão de alunos com deficiência física. Estados fisiológicos e afetivos relacionaram-se com maior força à inclusão de alunos com deficiência intelectual que a daqueles com deficiência física ou visual. Dada a relevância e a regularidade com que a inclusão está presente nas aulas de Educação Física, é fundamental que a formação inicial possa oferecer oportunidades para que licenciandos adquiram experiências que lhes sejam essenciais na construção, no fortalecimento e na confiança nas próprias competências, para promover a inclusão nas aulas regulares na escola.

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