Autonomia, Humanização e a Formação de Professores da Prefeitura Municipal de São Paulo
Por Patricio Casco (Autor).
Em Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte v. 8, n 2, 2009.
Resumo
É possível apontar para uma formação cultural de professores e alunos, em detrimento de orientações técnicas? O que, ou quem é o centro do processo formativo? É correto afirmar que o Estado sempre optará por uma formação científica no seu quadro de educadores, ao invés de uma perspectiva cultural? Em que medida a instrumentalização mecânica de propósitos e procedimentos está aliada ao conceito dedisciplina, considerada por alguns profissionais como necessária diante de contextos sociais violentos, tais como na periferia de São Paulo? Em campo, o complexo jogo de tensões e contradições construtivas em um ciclo de trabalho de formação de professores de Educação Física e Artes do Ensino Fundamental da Rede Municipal de São Paulo. Para auxiliar nesta reflexão, tomo emprestados os termos utilizados por Paulo Freire, Michel Foucault e Friedrich Nietzsche e por seus comentadores como Rosa Dias, além dos documentos, registros de falas e vídeos utilizados na formação para desta maneira elaborar sistematicamente um pensamento que sinalize para o potencial desenvolvido nestes encontros. A conclusão é que a autonomia e a formação cultural podem ser elementos transformadores de práticas e objetivos educacionais na formação de professores e consequentemente, nas suas ações educativas dirigidas aos seus alunos