Resumo

Neste artigo problematizamos a instauração de práticas de dados pela plataforma digital de monitoração de atividades físicas Strava identificando como essas ações são estruturadas na/pela plataforma e assumem valia para a empresa na cultura contemporânea. Para tanto, nos valemos dos documentos oficiais da Strava para proceder a uma analise descritiva baseada em um protocolo de codificação focada mediada no software ATLAS.ti. Nossos resultados foram discutidos a partir de uma perspectiva sociomaterialista e consideraram aspectos emergentes da associação usuário-Strava. Destacamos que o aceite dos Termos de Serviço e da Política de Privacidade da Strava tem como principal desdobramento a captura de qualquer conteúdo e rastro digital gerados pelo usuário e de suas atividades físicas, o que constitui objeto de interesse a ser monetizado pela empresa.

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