Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a composição corporal de corredores de rua da categoria masters. Participaram 102 indivíduos, 30 do sexo feminino (idade de 35-59 anos) subdivididos em três grupos por faixa etária: GF1 (35- 40), GF2 (41-50) e GF3 (51-60); e 72 do sexo masculino (idade de 35- 70 anos) subdivididos em quatro grupos: GM1 (35-40), GM2 (41-50), GM3 (51- 60) e GM4 (61-70); corredores vinculados às equipes participantes do Campeonato de Master do Interior do Estado de São Paulo. Foram realizadas as medidas de estatura, massa corporal e circunferência da cintura e foi calculado o índice de massa corporal. Foram mensuradas a circunferência da cintura e as dobras cutâneas peitoral, axilar média, tricipital, subescapular, abdome, supra-ilíaca e coxa. A composição corporal foi estimada por antropometria, utilizando as equações de Jackson e Pollock (1978) para o sexo masculino, e Jackson, Pollock e Ward (1980) para o sexo feminino. Para comparação das variáveis antropométricas entre os grupos foi realizado o teste de Kruskal-Wallis, nível de significância p < 0,05. Não houve diferenças significativas nos resultados entre os grupos GF1, GF2 e GF3. Não ocorreram diferenças significativas entre os grupos GM1, GM2, GM3 e GM4. Nos voluntários dos GF1, GF2, GF3, GM1, GM2, GM3 e GM4 os valores médios do índice de massa corporal indicaram eutrofia, da circunferência da cintura encontravam-se dentro do recomendado, e os valores do percentual de gordura considerados de aptidão ótima. Os resultados sugerem que a composição corporal foi mais influenciada pelo treinamento de corridas do que pela idade, e apontam que a prática regular de corridas de rua pode proporcionar uma composição corporal considerada saudável para corredores masters em todos os grupos etários estudados.

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