Resumo

Sítios e portais web são na atualidade ferramentas de crescente utilização na educação. Entretanto, nem todos os indivíduos usufruem estas ferramentas, notoriamente aqueles que possuem alguma necessidade especial. A adoção de padrões de acessibilidade web, em sítios e portais, é um requisito que garante a igualdade de acesso aos portadores de necessidades especiais. Em especial, instituições de ensino devem prover acessibilidade em seus portais web como meio de garantir o acesso igualitário. Adequar-se a algum modelo de acessibilidade e conseguir medir a aderência são tarefas dispendiosas, pois existem diversos modelos e ferramentas disponíveis para avaliação de sítios, muitas vezes com resultados díspares entre si. Em vista disso, este trabalho apresenta os resultados de uma avaliação do nível de acessibilidade dos sítios e portais eletrônicos das instituições brasileiras de ensino superior e propõe um novo indicador de acessibilidade web, baseado em padrões de acessibilidade nacionais e internacionais. As análises realizadas revelaram que somente 1,49% dos códigos (X)HTML e 13,42% dos códigos CSS foram classificados como válidos pelas ferramentas disponibilizadas pelo W3C. As ferramentas ASES e Access Monitor apontaram que nenhuma das páginas testadas era acessível, enquanto a ferramenta AChecker indicou 10 (4,29%) páginas iniciais acessíveis e a Total Validator aprovou somente uma página (0,4%). Os testes não paramétricos realizados não apontaram a existência de diferenças significativas entre regiões ou categorias administrativas das instituições, mas comprovaram diferença significante entre os resultados das análises das ferramentas. Os resultados do índice de acessibilidade web proposto foram coerentes em relação aos quantitativos médios de erros, bem como permitiram apontar o nível de acessibilidade da página web analisada e criar uma classificação de páginas e sítios web.


 

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