Resumo

O objetivo deste estudo foi o de determinar a aplicabilidade e a precisão de equações de Bioimpedância (BIA) previamente publicadas na avaliação da composição corporal de 29 meninos brasileiros (10 a 14 anos). O DXA (DPX-IQ, Versão 4,6 A) foi usado na obtenção da gordura relativa (%G) e da massa corporal magra (MCM) de referência. A resistência corporal total foi medida com o analisador Biodynamics â (Modelo - 310). Foram analisadas as equações de Houtkooper et al. (1992), Jenkins et al. (1999), e as equações B2, B3 e B4 de Yonamine & Pires Neto (2000). Os resultados encontrados foram: o coefi ciente de validade (r) do Biodynamics variou de 0,87 (B3/Yonamine) a 0,98 (Houtkooper); o erro de estimativa padrão (EPE) e o erro total (E) variaram de 1,88kg (Jenkins) a 3,66kg (B3/Yonamine). A equação de Houtkooper e a de Jenkins forneceram estimativas aceitáveis tanto da média da MLG quanto do EPE (1,97 e 1,88kg, respectivamente). As equações B2, B3 e B4 superestimaram de forma signifi cativa a MCM (EC = -27,33kg; EC = -10,77kg; e EC = -1,97kg, respectivamente). Baseados nesses resultados é recomendável o uso da equação de Jenkins et al. (1999) ou a de Houtkooper et al. (1992) na estimativa da composição corporal de meninos brasileiros jovens e sadios da presente amostra.

Acessar