Resumo

A utilização de testes de esforço é a principal ferramenta adotada que podem seguir modelos direitos (ergoespirometria), indiretos (predição por equações), com características máximas ou submáximas ou até mesmo adotar modelos de não-exercício (questionários). O objetivo desta dissertação foi comparar dois protocolos de teste máximo – escalonado e rampa, equalizados pela demanda metabólica, verificar a reprodutibilidade e validar dois modelos de teste submáximo baseados na FC de reserva e na autosseleção. Ambos os estudos foram conduzidos em três dias sendo a 1º visita designada para informações preliminares e familiarização. Dezessete sujeitos do sexo masculino realizaram o teste escalonado (TESC) e rampa (TRAMP) em esteira até a exaustão máxima. Vinte sujeitos de ambos os sexos realizaram um teste submáximo com fase de caminha e/ou corrida (TSCC) baseados na FC reserva um teste submáximo com autosseleção da intensidade (TSAS). Os resultados mostraram que apenas a velocidade máxima foi diferente entre os testes máximo (t₍₁₆₎ = -2,34 e p = 0,03) entre o TESC (14,7 ± 1,8 km/h) e TRAMP (15,4 ± 2,3 km/h). Os testes submáximos apresentam de moderada a alta reprodutibilidade (ICC = 0,60 - 0,92), uma correlação forte (r = 0,75; r² = 0,56; EPE = 5,4 mL•kg⁻¹•min⁻¹) e moderada (r = 0,58; r² = 0,33; EPE = 6,6 mL•kg⁻¹•min⁻¹), além de apresentar altos limites de concordância para o VO2máx, para o teste de caminha/corrida e autosselecionada, respectivamente. Pode-se concluir que os testes máximos apresentam semelhança entre si. E os testes submáximo apesar de apresentarem alta reprodutibilidade, apresentam validade questionável.

Citação: LIMA, Thiago Barbosa. Avaliação da aptidão cardiorrespiratória por testes de esforço máximos e submáximos. 2018. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife,2018.

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