Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar a força muscular em pacientes com DRC em tratamento hemodialítico por meio da curva força – tempo. Foram avaliados 12 pacientes com DRC e 10 indivíduos saudáveis, todos sedentários com média de idade de 48 e 45 anos respectivamente.Todos faziam 4 Contrações Voluntárias Máximas(CVM) e 1 CVM até a exaustão. Durante o protocolo eram coletatos a curva de força e a EMG concomitantemente. Os dados coletados foram avaliados no ambiente MatLab por uma algoritmo especifico que avaliava Força máxima(Fmax), perda de 10% de força(F90%) perda de 20% de força(F80%), tempo de perda de força (T90% e T80%), área da curva entre 100 – 90% e entre 90-80%, além do RMS do sinal eletromiografico no mesmo período. Nenhuma diferença estatística significativa foi encontrada nas variáveis estudadas. Na F90% a média ficou 22,5 kgf enquanto a dos controles 24,05 kgf. Na F80% os DRC tiveram média de 20,08 kgf enquanto os controles apresentaram 21,38 kgf. O teste mostrou que o grupo DRC apresenta uma redução de aproximadamente de 7% de força muscular no inicio do teste que permanece durante o período de execução do teste. No tempo de perda de força a média do grupo DRC foi de 3,5 segundos (para 100-90%) e 4,2 segundos (para 90-80%) e do grupo controle 3,2 segundos (para 100-90%) e 4,2 segundos (para 90-80%). Na Area da curva a média foi de 0,021 (A100- 90%) e 0,018(A90-80%) no grupo de DRC enquanto a média do controle foi de 0,028(A100-90%) e 0,023(A90-80%).De acordo com os resultados encontrados o grupo pesquisado pode não apresentar uma fadiga antecipatória, provavelmente pela característica da amostra, por serem indivíduos ainda não acometidos fortemente pela doença miopática. 

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