Avaliação da Força de Extensão do Joelho em Indivíduos Idosos: Confiabilidade de Um Protocolo de Teste Isocinético
Por Wagner Martins (Autor), Ricardo Oliveira (Autor), Marianne Silva (Autor), Tácio Rodrigues da Silva Santos (Autor), Leonardo Diniz (Autor), Jake do Carmo (Autor), Ricardo Moreno (Autor), Martim Bottaro (Autor).
Em Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde - RBAFS v. 20, n 4, 2015. 10 Páginas.
Resumo
A redução da força muscular pode ser resultado do envelhecimento, sendo considerado um fator de risco para quedas. Objetivou-se analisar a confiabilidade de avaliação do pico de torque isocinético de extensão do joelho em indivíduos idosos. Foram avaliados vinte idosos saudáveis, 10 homens (68.4 ± 6.6 anos) e 10 mulheres (69.8 ± 6.7 anos) que participaram de duas sessões (teste e reteste) com um intervalo de 48 horas. Cada sessão consistiu de uma etapa de aquecimento, seguido de 3 séries de 4 contrações de extensão concêntrica de joelho a 60º/s e de mais 3 séries de 4 contrações de extensão concêntrica de joelho a 120º/s. Não foi utilizado qualquer período de familiarização com o protocolo de avaliação. Para fins de análise foi considerando o maior pico de torque entre as 3 séries de 4 contrações nas respectivas velocidades investigadas. Para análise da confiabilidade absoluta e relativa foram utilizados o coeficiente de correlação intraclasse (ICC), o erro padrão da medida (SEM) e o método de representação gráfica de Bland-Altman. Os resultados da análise da confiabilidade relativa demonstraram ICC de 0,94 (60º/s) e de 0,96 (120º/s). Em relação à confiabilidade absoluta, o erro sistemático foi de 1,4 Nm (60º/s) e de 0,8 Nm (120º/s), e o erro aleatório foi de 15,1 Nm (60º/s) e de 12,1 Nm (120º/s). A avaliação do pico de torque de extensão do joelho em idosos saudáveis apresentou confiabilidade relativa e absoluta aceitável demonstrando que a ausência de familiarização não comprometeu a confiabilidade do teste de força muscular de idosos medido com equipamento isocinético.