Avaliação da Força Máxima de Preensão Palmar de Ambos os Membros em Diferentes Categorias do Tênis de Campo
Por Fernando Nazário-de-rezende (Autor), Rafael de Paula Lana (Autor), Hugo Alexandre de Paula Santana (Autor), Flander Diego de Souza (Autor), Alexandre Oliveira Souza (Autor), Bruno V. Correia da Silva (Autor).
Resumo
Um tenista pode, ao longo do tempo, desenvolver desequilíbrios de tamanhos indesejáveis com resultado da hipertrofia muscular induzida pelo esporte. Após poucos anos jogando tênis, o antebraço do lado dominante pode tornar-se maior que o lado não dominante. O objetivo deste estudo foi comparar a progressão da força máxima de preensão palmar entre membro dominante e não dominante de 93 tenistas de cinco diferentes categorias do tênis de campo infanto-juvenil (10 anos - n=8, 12 anos - n=17, 14 anos - n=29, 16 anos - n=29, 18 anos - n=10). Um dinamômetro hidráulico de preensão palmar JAMAR® foi utilizado para mensurar a força de preensão Palmar. Os resultados mostraram maior força do membro dominante em relação ao membro não dominante para todas as categorias analisadas. Podemos concluir que a especificidade do esporte e o tempo de prática influenciam no aumento da força e na assimetria entre membro dominante e não dominante à medida que aumenta a categoria do esporte.
Referências
Kraemer, W.J. , B. C. Nindl, N. A. Ratamess, L. A. Gotshalk, J. S. Volek, S. J. Fleck, R. U. Newton, and K. Häkkinen, (2004), Changes in Muscle Hypertrophy in Women With Periodized Resistance raining. Med. Sci. Sports Exerc. , Vol. 36, NO. 4, PP. 697-708.
Skorodumova, A.P. (1998), Tênis de campo: treinamento de alto nível. Phorte, São Paulo.
Balogum, J. A. et al. (1991), Grip strength: effects of testingposture and elbow position. Arch Phys Med Rehabil, 72: 280-283.
Durward, B. R. et al.(2001), Movimento funcional humano: mensuração e análise. 1. ed., São Paulo, Manole.
Napier, J. (1956), The prehensile movements of human hand. J Bone Joint Surg, 38: 902-913.
Barbanti V. J. (2004), Relevância do conhecimento científico na prática do treinamento físico. Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, v.18, p.101-09, ago. N.esp. . 103
Fernandes A, Martins J. C. (2005), Estudo Comparativo da Força de preensão manual entre diferentes modalidades esportivas. Universidade Federal de São Paulo; 2005.
Giarolla, R. A.; Figueira Júnior, A.; Matsudo, V. K. R. (1991), Análise da força da mão dominante em relação à mão não-dominante em escolares de 8 a 18 anos, Revista Brasileira de Ciências e Movimento, 5(1): 31-9.
Crosby, C. A. ; Wehbè, M. A. ; Mawr, B. (1994), Hand Strenght: Normative Valeus. J. Hand Surgery, 19-A: 665-670.
Moreira, D. et. al. (2001), Estudo sobre a realização da preensão palmar com a utilização do dinamômetro: Considerações anatômicas e cinesiológicas. Fisioterapia Brasil - Volume 2 - Número 5 - , 295-300.
Caporrino, F. A et al. N. G. (1998), Estudo populacional da força de preensão palmar com dinamômetro Jamar. Revista Brasileira de Ortopedia, 33(2): 150-4.
Medeiros, R. et.al. (2010), Comparação da força de preensão palmar do membro dominante e não dominante de judocas de diferentes idades.http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 146.
Mathiovetz, V. et. al. (1985), Effect of elbow position on grip and key pinch strength. J Hand Surg.; 10 694-697.
Guyton, A. (1998), Fisiologia Humana. 6. Ed. Guanabara Koogan.
Lima, M. Moura, S. (2008), Estudo força de preensão palmar nas diferentes faixas etárias do desenvolvimento humano. UnB,Brasília