Avaliação da Mobilidade e Equilíbrio de Pessoas com Doença de Parkinson
Por Gileno Edu Lameira de Melo (Autor), Milkeson Mendes de Souza (Autor), José Robertto Zaffalon Júnior (Autor), Jorge Farias de Oliveira (Autor), Rosângela Lima da Silva (Autor).
Em 43º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: A doença de Parkinson compromete o equilíbrio e a mobilidade funcional dos portadores, devida esta doença ser ocasionada por consequência da morte das células do paminérgicas que afetam o funcionamento dos núcleos da base. Nesse sentido,a avaliação da mobilidade e do equilíbrio de pessoas com doença de Parkinson (DP) é pouco explorada no dia a dia do tratamento e se justifica por poder acompanhar a evolução da doença e com isso proporcionar melhora no desempenho motor, na autoestima e numa maior expectativa de vida. Objetivo: O estudo teve como objetivo de avaliar a mobilidade e equilíbrio de pessoas com DP. Materiais e Métodos: A pesquisa foi desenvolvida com 7 portadores da doença de Parkinson que frequentam a Clínica de Fisioterapia de Altamira - FISIOCLIN. Para avaliar a severidade da doença foram utilizadas duas escalas, a primeira é a Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson – UPDRS, A segunda é a Escala de Hoehn e Yahr (H&Y). Para a avaliação do equilíbrio e mobilidade foi utilizado o teste Timed Up and Go (TUG), por meio do sensor inercial G-Walk. Os dados foram analisados pela estatística descritiva através da média e desvio padrão. Resultados: Os resultados mostram que os pacientes estavam nos estágios 1 e 2 da escala de H&Y dos quais foram alocados em grupos de acordo com a severidade da doença, desta forma, foram classificados nos estágios leve a moderado de incapacidade da doença. Na escala de Berg a amostra apresentou classificação alta. Em relação ao teste de caminhada de 6 minutos os pacientes no estágio 2 da escala de H&Y apresentaram melhor resultado que os pacientes do estágio 1.Já em relação ao Teste Timed Up and Go a amostra apresentou média com risco de queda. Conclusão: Conclui-se que a amostra não apresenta falta de equilíbrio funcional pelo teste de Berg. Porém, apresentou baixa mobilidade pelo teste de caminhada de 6 minutos e risco de queda pelo teste Timed Up and Go.