Avaliação da Mobilidade, Risco de Quedas e Atividade Fisica em Idosos Institucionalizados
Por Priscila de Souza (Autor), Luciana Zaranza Monteiro (Autor), Bruno Alves de Lira (Autor), Rodrigo da Silva Coelho (Autor), Angela Ferreira do Nascimento (Autor), Ana Caroline Magalhães Maniçoba (Autor), Samuel Brito de Almeda (Autor).
Em XI Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde - CBAFS
Resumo
OBJETIVO:Avaliar a mobilidade, risco de quedas e nível de atividade fisica de idosos institucionalizados nacidade de Brasília, DF.MÉTODOS:Trata-se de um estudo transversal, com 285 idosos com idade superior a 60anos, residentes nas instituições de longa permanência (ILPI) para idosos. Foi aplicado questionário sociode-mográfico e perguntas referentes a presença de doenças clínicas. A mobilidade foi avaliada através dos testes:Timed Up and Go, Escala de Equilibrio de Berg, Velocidade de Marcha e Teste de Sentar e Levantar e paraavaliar o nível de atividade fisica foi aplicado o IPAQ – versão curta. Os dados foram avaliados pelo progra-ma STATA versão 9.2.RESULTADOS:Dos 285 idosos, 195 (68.4%) eram mulheres, a idade predominante foientre 70-79 anos (58.9%), 197 (69.1%) tinham o ensino fundamental completo e 105 (36.8%) eram viúvos. Asdoenças mais frequentes foram: 228 (80%) doenças cardiovasculares, 205 (71.9%) diabetes tipo 2, 198 (69.4%)hipertensão arterial, 75 (26.3%) osteoporose. A maioria desses idosos que sofreram quedas foram mulheres,brancas, com menos de 3 anos de residência na ILPI, possuíam declínio cognitivo, apresentavam sinais de fa-diga, sobrepeso, baixo nível de atividade fisica e faziam uso de polifarmácia. Os que sofreram quedas tinhamidade maior que 70 anos. A prevalência de quedas foi de 22,2%. Em relação a mobilidade dos idosos, pode-seobservar que apenas o TSL mostrou associação com as quedas (p=0,003).CONCLUSÃO:Medidas de estímuloà mobilidade e AF devem ser institucionalizadas, com vistas a melhorar a percepção espacial e corporal eprevenindo assim as quedas