Avaliação da qualidade de vida de mulheres praticantes de pole dance
Por Saymon Borges Rodrigues (Autor), Lara Ribeiro Da Trindade (Autor), Franassis Barbosa De Oliveira (Autor), Thais Inácio Rolim Póvoa (Autor), Lilian Fernanda Pacheco Moreira De Souza (Autor).
Em 47º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
O Pole Dance, exercício físico de cunho artístico, atualmente, institucionalizado como esporte, utiliza o atrito e a oposição entre o corpo e uma barra vertical para realizar diversos movimentos. Entendendo que a prática de exercícios físicos é capaz de influenciar positivamente na qualidade de vida (QV), o objetivo desse estudo foi avaliar a QV de mulheres praticantes de Pole Dance. Esta é uma pesquisa transversal, observacional e de análise quali-quantitativa. As particiapantes tiveram via WhatsApp® acesso ao questionário WHOQOL-bref para avaliar a sua QV. Para a pontuação é feito um cálculo dos escores para cada domínio, que variam de quatro a vinte, em que quatro corresponde a um pior nível e vinte a um melhor nível de QV. Os domínios avaliados foram: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente e também a autoavaliação da QV geral. Os dados foram analisados no programa SPSS (versão 24.0, Chicago, IL, USA). Para a análise comparativa das médias foi utilizado o teste t-student. O nível de significância foi de p<0,05. Participaram da pesquisa 22 mulheres com idade média de 26,24 ± 5,97 anos. Em relação à QV, a auto avaliação mostrou-se positiva com escore de 13,91 ± 4,60. Os domínios com maiores escores foram relações sociais e o físico e os de menores escores foram o meio ambiente e o psicológico (Tabela 1). Houve diferença estatísitica entre os domínios Físico e Psicológico (p= <0,001), Físico e Meio Ambiente (p= 0,008), Psicológico e Meio Ambiente (p=0,030) e Relações Sociais e Meio ambiente (p= 0,023).