Avaliação da Qualidade de Vida de Pacientes Diabéticos Tipo 2 e a Prevalência de Déficit Sensitivo em Membros Inferiores
Por Hengrid Graciely Nascimento Silva (Autor), Renata Miranda de Araujo Laet Lopes (Autor), Maura Cristina Porto Feitosa (Autor), Karen de Freitas Sousa (Autor), Rauirys Alencar de Oliveira (Autor).
Em Revista Brasileira de Qualidade de Vida v. 9, n 2, 2017. Da página 1 a 13
Resumo
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida e a sensibilidade dos pés de pacientes diabéticos. MÉTODOS: Estudo quantitativo, transversal, com 40 portadores de diabetes tipo 2. Utilizou-se o questionário SF-36 e os monofilamentos de Semmes-Weinstein. Os dados foram coletados após a avaliação neurológica, tabulados e analisados por meio do software Statistica 7.0 StatSoft©. Para comparar os grupos de indivíduos com alterações sensitivas com o grupo que não possuía alterações sensitivas foi utilizado o teste não-paramétrico U de Mann-Whitney. Foram considerados significantes os valores de p≤0,05. RESULTADOS: Dos 40 sujeitos, 62,5% eram mulheres, com idade média de 57±9,8 anos. O índice de massa corporal foi de 26,4±3,4 kg/m2 e o tempo de diagnóstico da doença foi de 8,9±7,7 anos. Notou-se que os aspectos emocionais (com e sem alteração sensitiva média de 52,0% e 87,5%, respectivamente) e físicos (com e sem alteração sensitiva média de 47,7% e 71,9%, respectivamente) foram os que apresentaram maior diferença, embora, não estatisticamente significante. CONCLUSÕES: A qualidade de vida dos pacientes sem alteração sensitiva foi melhor em relação à maioria dos domínios. Não houve alteração na qualidade de vida comparada ao comprometimento sensorial estatisticamente significante, mas na maioria dos domínios do SF-36 os pacientes sem alteração sensitiva apresentaram melhor qualidade de vida.