Avaliação da qualidade de vida em corredores de rua amadores
Por Joane Severo Ribeiro (Autor), Cristiane Bündchen (Autor), Priscila da Trindade Flores (Autor), Fabrício Edler Macagnan (Autor), Alessandra Peres (Autor).
Em Revista CPACQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida v. 16, n 2, 2024.
Resumo
Fundamentação teórica: A prática de exercício físico, incluindo a corrida de rua, vem conquistando cada vez mais espaço na rotina dos indivíduos, na busca de bem-estar, melhora e /ou manutenção da saúde e na conquista de desafios pessoais. Objetivo: Analisar a qualidade de vida de corredores de rua. Métodos: A amostra consiste em 76 atletas (idade 36±10 anos, IMC 23,75±2,80 Kg/m2), sendo 47 homens (34±11 anos, IMC 24,64±2,70 Kg/m2) e 29 mulheres (38±12 anos, IMC 22,37±2,37 Kg/m2), que praticam corrida de rua há 11 anos em média com volume semanal de 35,22 quilômetros. Neste estudo descritivo, exploratório e transversal, a qualidade de vida foi avaliada pelo questionário WHOQOL-bref e os dados gerais de saúde e de treino foram coletados através do google forms. Os dados foram analisados com Wilcoxon, Friedman e pós teste de Bonferroni Resultados: Verificou-se melhores resultados nos domínios psicológico e social quando comparados ao domínio físico. Nas mulheres o domínio social foi maior quando comparado ao domínio físico, enquanto para os homens não houve diferença entre os domínios. Conclusão: Corredores de rua apresentam boa qualidade de vida geral, mas foram registradas pontuações menores no domínio físico e relato de dor, desconforto, necessidade de medicações e tratamento relacionados diretamente com a prática esportiva. Estes dados sugerem a necessidade de atenção à etiologia por trás dos sinais e sintomas relatados pelos atletas amadores que voluntariamente se expõem às demandas físicas da corrida de rua.