Resumo

Introdução: A equoterapia vem sendo utilizada como uma ferramenta terapêutica no tratamento diferentes distúrbios neuromusculares, cujos progressos posturais observados antes e após o tratamento foram demonstrados, mas nunca analisados durante as seções de tratamento. Muitos processos como Time Up and Go (TUG), marcha, centro de pressão, entre outros, foram analisados de forma qualitativa, afirmando apenas uma melhora no controle motor. Objetivo: Para avaliar a evolução do paciente durante a terapia sobre o cavalo, objetivou-se quantificar seu desempenho utilizando um instrumento biomédico portátil (actímetro) desenvolvido para a análise cinemática do deslocamento da cabeça e tronco utilizando um sensor de aceleração 3D. Método: Nove voluntários foram avaliados durante duas sessões de equoterapia em ritmo de passo do cavalo. Os eixos x, y e z do sensor foram condicionados e processados para obter valores médios e desvios padrões, bem como a média dos grupos de voluntários com ou sem deficiência. Resultados: Foi possível observar uma diferença significativa entre os voluntários com deficiência e os voluntários sem deficiência, que apresentaram resultados quantificados numericamente maiores em todas as comparações realizadas. Conclusão: Os voluntários com deficiência possuem menor estabilidade que os voluntários sem deficiência.

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