Avaliação do Medo de Cair e Equilíbrio de Idosos Ativos e Não Ativos: Um Estudo Comparativo
Por Natália Mendes Nunes (Autor), Eduardo Hauser (Autor), Eliane Mattana Griebler (Autor), Valéria Feijó Martins (Autor), Vanessa Dias Possamai (Autor), Andréa Krüger Gonçalves (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 24, n 2, 2016. Da página 173 a 181
Resumo
As mudanças decorrentes do processo do envelhecimento podem acarretar em um aumento do risco de quedas em idosos. O fato de ser fisicamente ativo pode ser uma alternativa para minimizar esses riscos. O objetivo do estudo foi comparar o risco de quedas em indivíduos ativos e não ativos. O estudo foi do tipo descritivo ex-pos-facto. A amostra foi composta por 36 indivíduos acima de 60 anos participantes de uma associação de aposentados: 20 do grupo ativo (GA) e 16 do Grupo não ativo (GNA). Os grupos foram divididos de acordo com o IPAQ - versão curta. A média de idade dos participantes do GA foi de 66,25±7,28 e no GNA a média foi 70,13±7,14. Além disso, no GA 25% (n=5) da amostra era do sexo masculino e 75% (n=15) do sexo feminino. No GNA, 18,8% (n=3) eram do sexo masculino, enquanto 81,3% (n=13) pertenciam ao sexo feminino. Para a avaliação do equilíbrio foram utilizados os testes Agilidade e equilíbrio dinâmico, Alcance funcional e Apoio Unipodal. Além disso, também foi comparado o medo de cair entre os grupos. Para a análise estatística foi utilizado o teste t de ´Student´ com nível de significância p<0,05. Os resultados obtidos mostraram que o GA obteve resultados significativamente melhores quando comparado com o grupo GNA em todos os testes propostos: Agilidade e equilíbrio dinâmico (p=0,001*); Apoio unipodal (p=0,000*); Alcance Funcional (p=0,001*) e FES (p=0,006*). Pode-se concluir que os indivíduos ativos apresentam melhor equilíbrio corporal e menos medo de cair, possuindo menor predisposição às quedas