Resumo

As mudanças decorrentes do processo do envelhecimento podem acarretar em um aumento do risco de quedas em idosos. O fato de ser fisicamente ativo pode ser uma alternativa para minimizar esses riscos. O objetivo do estudo foi comparar o risco de quedas em indivíduos ativos e não ativos. O estudo foi do tipo descritivo ex-pos-facto. A amostra foi composta por 36 indivíduos acima de 60 anos participantes de uma associação de aposentados: 20 do grupo ativo (GA) e 16 do Grupo não ativo (GNA). Os grupos foram divididos de acordo com o IPAQ - versão curta. A média de idade dos participantes do GA foi de 66,25±7,28 e no GNA a média foi 70,13±7,14. Além disso, no GA 25% (n=5) da amostra era do sexo masculino e 75% (n=15) do sexo feminino. No GNA, 18,8% (n=3) eram do sexo masculino, enquanto 81,3% (n=13) pertenciam ao sexo feminino. Para a avaliação do equilíbrio foram utilizados os testes Agilidade e equilíbrio dinâmico, Alcance funcional e Apoio Unipodal. Além disso, também foi comparado o medo de cair entre os grupos. Para a análise estatística foi utilizado o teste t de ´Student´ com nível de significância p<0,05. Os resultados obtidos mostraram que o GA obteve resultados significativamente melhores quando comparado com o grupo GNA em todos os testes propostos: Agilidade e equilíbrio dinâmico (p=0,001*); Apoio unipodal (p=0,000*); Alcance Funcional (p=0,001*) e FES (p=0,006*). Pode-se concluir que os indivíduos ativos apresentam melhor equilíbrio corporal e menos medo de cair, possuindo menor predisposição às quedas

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