Resumo

Fatores de mudanças demográficas profundas como a queda da natalidade e da mortalidade tem sido o panorama global. Com isso, ocorre um aumento significativo da expectativa de vida. Em decorrência do aumento da população de idosos a busca por políticas públicas que promovam a saúde dessa categoria populacional recebeu mais atenção. Nesse foco, a implantação de academias populares cresceu e desempenha papel importante na prevenção primária e secundária. A prática do treino resistido pode proporcionar o aumento da força, a melhora da coordenação motora, diminuindo a incidência de quedas e proporcionando bem-estar. Neste trabalho analisou-se o perfil e a frequência dos idosos praticantes de treinamento resistido em Messejana/Fortaleza, bem como a caracterização desse modelo de treinamento. A amostra final foi compreendida por 41 idosos de ambos os sexos, praticantes de atividade física, admitidos com idade entre 60 e 76 anos. Os dados obtidos foram analisados inicialmente através de um questionário elaborado pelos pesquisadores, com padrão de resposta segundo modelo Likert. O perfil desse praticante demonstrou-se como tendo idade entre 60-65 anos de idade (58,53%), casados (85,37%), com Ensino Médio concluído (48,78%) e renda familiar de 1 a 2 salários (70,39%). São ativos (51,22%), praticantes de treinamento resistido (80,49%), com tempo de prática de 12 a 24 meses (51,22%), com intensidade leve (90,24%) e duração média de 30 a 60 minutos (60,98%) por dia. Com base nos objetivos definidos pelos entrevistados, pode-se perceber que buscam melhorar a saúde através da atividade resistida, bem como a localização dos centros de treinamento segue como principal fator para a facilitação da desta prática.

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