Resumo

O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) compreende exercícios de curta duração e alta intensidade que podem induzir o organismo a possíveis melhorias nas funções metabólicas, fisiológicas e físicas. Contudo, com o aumento do esforço no exercício, é possível também acontecer o aumento de danos musculares e ações significativas nas capacidades antioxidantes. Neste sentido, o estresse oxidativo é um processo de desequilíbrio na produção de espécies reativas de oxigênio e na liberação de antioxidantes, com uma relação na aplicabilidade do treinamento intervalado de alta intensidade em humanos e ratos Wistar. O objetivo desta dissertação foi verificar o efeito do HIIT nas capacidades antioxidantes. Desta forma, foram elaborados dois estudos: 1. Avaliar as respostas agudas do estresse oxidativo após sessão aguda de dois protocolos de HIIT em ratos Wistar 2. Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na capacidade antioxidante em humanos. No estudo 1 com a aplicação do HIIT em dois protocolos: alto volume (HW) e baixo volume LW, no entanto quando comparados ambos os grupos HW e LW constatou-se uma redução nos marcadores das atividades antioxidantes no plasma (421.0 ± 110.7 vs 288.9 ± 15.20; 22%; p=0,0435). Da mesma forma, o TBARs (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (1.210 ± 320.1 vs 263.2 ± 109.6; -78,25% e 1.210 ± 320.1 vs 299.4 ± 64.0; -75,26%; p=0,0002) também obteve redução das capacidades antioxidantes em ambos os grupos quando comparado com o volume do trabalho aplicado. No estudo 2 após a revisão integrativa sobre intervenções do HIIT em humanos, houve a diminuição do estresse oxidativo e a elevação do status antioxidante em 85% dos estudos, provocando a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). Conclui-se que o HIIT poderá causar efeitos nas capacidades antioxidantes a depender do protocolo de treinamento aplicado, dessa forma sendo capaz de uma elevação ou redução nas ações antioxidantes.

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