Avaliação dos Efeitos Cardiovasculares Produzidos Pela Imersão no Meio Aquático em Indivíduos Hipertensos
Por Luis Gustavo Gomides Silva (Autor), Samuel Gamarano Gomes (Autor), Tássia Mara Silva dos Santos (Autor), Lenice Kappes Becker (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução
A Hipertensão arterial (HA) é um dos mais importantes fatores de risco para o
desenvolvimento de doenças cardíacas e vasculares. A HA pode alterar o funcionamento de
mecanismos responsáveis pelo controle da pressão arterial (PA).
Objetivo:
Avaliar os efeitos da imersão em ambiente aquático (AQ) sobre o sistema cardiovascular em idosas hipertensas.
Metodologia e resultados:
10 mulheres hipertensas, com idade (65±0,8 anos), e % de gordura (30,76±1,8). As mulheres permaneceram 30 minutos em ambiente terrestre (AT) em seguida foi a imersão em AQ por 60 minutos em piscina aquecida a 30±2graus com água na altura do processo xifóide, em seguida permaneceram 60 minutos em AT. Durante a coleta os indivíduos permaneceram em repouso. A PA, frequência cardíaca (FC) foram mensurados nos tempos de 30 min antes da imersão em AT, 30 min. no AQ, 60 min. imediatamente pós imersão em AT, 60 min. após AQ. Os dados foram expressos em média ± o erro padrão e analisados no programa Graph Pad Prisma 5. Observou-se bradicardia no período de imersão 69±2 bpm em comparação com os tempos observados no AT (78±3 bpm pré AQ), (69±2 bpm no pós AQ) e (73±2 bpm nos 60 min. após AQ). Os dados de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica não forma diferentes entre os meios observados.
Conclusão:
Os dados mostram que em idosas hipertensas ocorre bradicardia no meio AQ como observado pela literatura. Em relação aos dados da PA mais estudos são necessários para avaliar o comportamento da PA no meio AQ.