Avaliação da Fadiga Pré e Pós-programa de Atividade Física em Sobreviventes de Câncer
Por Célia Aparecida da Silva (Autor), Luana Luamar da Silva (Autor), Carine Ferreira da Silva (Autor), Sandro Fernandes da Silva (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivo:
Identificar os níveis de fadiga em sobreviventes de câncer, participantes de um programa de exercício físico supervisionado e controlado.
Métodos e resultados:
Amostra: Participaram do estudo 06 sobreviventes de câncer (03 homens e 03 mulheres). Idade média encontrada: 59,67 ± 9,81 anos. Para avaliar o nível de fadiga foi utilizado o questionário de escala de medidas revisado de Piper (1998), no qual é composto por 22 itens subdivididos em quatro diferentes dimensões subjetivas: afetivo, sensorial, cognitivo e comportamental. Os questionários foram aplicados duas vezes sendo que a primeira em agosto e a segunda aplicada dois meses após, ou seja, pré e pós- programa de atividade física. A estatística utilizada foi descritiva com comparação de médias e desvio padrão. Foi utilizado o teste de Shapiro Wilk para verificar a distribuição da amostra. Para identificar as diferenças entre os 2 momentos adotamos o teste não paramétrico de Wilcoxon, na comparação entre as dimensões utilizamos o teste de MannWhitney. Para comprovação estatística foi adotado o p< 0,05. Foi identificado um nível médio de fadiga geral, na avaliação dos escores das dimensões não houve diferença significativa entre os dois momentos analisados.
Conclusão:
Apesar de não ter sido encontrado diferença significativa entre os dois momentos, os estudos que avaliam a relação da fadiga em sobreviventes de câncer são imprescindíveis para seu declínio, incidência, desenvolvimento bem como a redução de seus níveis, além de contribuir para o diagnóstico, tratamento e reabilitação destes sobreviventes.