Avaliação da Força Muscular de Flexores e Extensores de Joelho em Indivíduos com e Sem Osteoartrose
Por Sebastião Iberes Lopes Melo (Autor), Juliane de Oliveira (Autor), Roberta Castilhos Detânico (Autor), Rudnei Palhano (Autor), Renata Marcelino Schwinden (Autor), Mário César Andrade (Autor), João Otacílio Libardoni dos Santos (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 10, n 4, 2008. Da página 335 a -
Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar torques concêntrico e excêntrico de sujeitos com e sem osteoartrose de joelho.Especificamente: comparar o membro dominante e não dominante de ambos os grupos; comparar a relação concêntrica isquitibiais/quadríceps entre os grupos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UDESC. Participaram 58 idosos, sendo 32 com osteoartrose de joelho e 26 saudáveis. Utilizou-se o dinamômetro isocinético KinCom. As coletas de dados realizaram-se, seguindo os seguintes procedimentos: 1)ficha cadastral; 2)antropometria (massa, estatura); 3) aquecimento e alongamento; 4)posicionamento dos indivíduos no equipamento com joelho em flexão de 90º e estabilização da coxa; 5)familiarização dos sujeitos ao equipamento; 6)aquisição de três ciclos completos de contração concêntrica e excêntrica máxima, de flexão e extensão de joelho, a 60º/s. Variáveis analisadas: pico de torque concêntrico e excêntrico de quadríceps e isquiotibiais, normalizados pela massa corporal e a relação pico de torque concêntrico de isquiotibiais/quadríceps de ambos os membros. Utilizou-se a estatística descritiva e não-paramétrica (Wilcoxon e Teste U de Mann-Whitney) com p≤0,05. A maioria dos torques concêntricos e excêntricos foi maior no grupo controle, exceto os torques concêntricos de isquitibiais e excêntrico de quadríceps do membro não dominante. Os torques no membro dominante em indivíduos sem osteoartrose e os torques excêntricos de indivíduos com osteoartrose e a relação isquitibiais/quadríceps em indivíduos com osteoartrose foram maiores. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os praticantes e não praticantes de atividade física. Conclui-se que a osteoartrose provoca declínio de força muscular principalmente em quadríceps.