Avaliação da Força de Preensão Palmar Frente à Terapia com Mobilização Neural
Por Bruna Formentão Araujo (Autor), Cassiane Merigo do Nascimento (Autor), Fernanda de Oliveira Busarello (Autor), Natália Boneti Moreira (Autor), Marina Pegoraro Baroni (Autor), Alberito Rodrigo de Carvalho (Autor), Gladson Ricardo Flor Bertolini (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 18, n 4, 2012.
Resumo
INTRODUÇÃO: A mobilização neural é uma técnica que visa a restauração do movimento e da elasticidade do sistema nervoso; contudo, ainda são poucos os estudos que avaliam sua eficácia sobre variáveis clínicas.
OBJETIVO: Avaliar a força de preensão palmar em indivíduos submetidos à intervenção com mobilização neural. Metodologia: Estudo cruzado em que compuseram a amostra 20 sujeitos, com média de idade de 19,5 ± 0,92 anos, divididos em dois grupos (G1 e G2) que receberam, a cada semana, uma sessão única de intervenção de forma que o G1 recebeu mobilização neural e o G2 alongamentos convencionais para o supraespinal na primeira semana; o inverso aconteceu na segunda semana, em que o G1 recebeu alongamentos convencionais para o supraespinal e o G2 a mobilização neural. Os alongamentos para o supraespinal serviram apenas como placebo e não impuseram tensão aos nervos em estudo. As mobilizações neurais foram aplicadas nos nervos radial, mediano e ulnar. A força de preensão palmar foi avaliada por meio de um dinamômetro de preensão palmar em vários momentos: antes e imediatamente, 20 minutos e uma hora após cada intervenção.
RESULTADOS: Não houve resultados significativos para a mobilização neural, nem para o alongamento.
CONCLUSÃO: A mobilização neural não foi eficaz para produzir o aumento da força de preensão palmar em indivíduos saudáveis.