Resumo

Segundo HEINILA (1980); CAGIGAL (1981); ROTHIG (1981) e VANDEVELDE (1981), a formação do professor de Educação Física está delineada, principalmente, para realçar a aquisição de habilidades desportivas, colocando desempenhos pedagógicos, científicos e políticos em um plano secundário.Diante deste conceito, pretende-se contribuir para a adequação da prática desportiva, considerando tais qualificações, através de uma avaliação formativa de habilidades desportivas, com o propósito de ressaltar uma prática educativa neste processo.O presente estudo, tem como objetivos específicos: a) sugerir critérios e instrumentos que avaliem, autenticamente, habilidades desportivas do basquetebol; e b) analisar as formas de avaliação, dicotomizadas em avaliação motora habitual e avaliação motora formativa, esta última, utilizando-se de critérios e instrumentos propostos e verificar seus efeitos na aprendizagem de habilidades desportivas do basquetebol.Para se obter a fidedignidade e objetividade dos instrumentos, utilizou-se de 40 sujeitos dentre 100 sujeitos cursando a disciplina de Basquetebol, 1º ano (1983), do Curso de Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Paraná.Na análise comparativa, das formas de avaliação em relação à aprendizagem, utilizou-se 25 sujeitos para o grupo controle (Avaliação motora habitual) e 25 sujeitos para o grupo experimental (Avaliação motora formativa), da mesma população mencionada.O teste "t" de Student, revelou diferenças significativas (p < 0,01) entre os grupos comparados, com valores superiores para o grupo experimental. Assim pode-se concluir que a avaliação motora formativa, influenciou de maneira significativa na aprendizagem da habilidade desportiva selecionada, quando relacionada com a avaliação motora habitual

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