Avaliação do Grau de Percepção Espacial dos Alunos da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio de Janeir
Por Artur Luís Bessa de Oliveira (Autor), Young Guimarães Rodrigues (Autor), Fátima Gomes (Autor), Kamilla Aparecida Miranda Ventura de Oliveira (Autor), Leonardo Antônio Alves Souza Pinto (Autor), Philipe Augusto Vasques Magalhães (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução: Na literatura específica destacam-se afirmações relacionando as
experiências lúdicas vividas por uma criança na sua infância com o desenvolvimento
intelectual e, mais especificamente, com o raciocínio lógico-matemático. Ainda
segundo a literatura as brincadeiras praticadas pelos meninos são muito eficientes
para o desenvolvimento da percepção espacial. Já as praticadas pelas meninas
proporcionam bom desenvolvimento emocional e de coordenação motora fina,
mas não são tão eficientes para o desenvolvimento da percepção espacial, pois essas
atividades são extremamente limitadas no aperfeiçoamento das estruturas
psicomotoras. Material e Método: Esta pesquisa utilizará uma analise quantitativa
para comparar o grau de percepção espacial, com uma amostra de 30 meninos e 18
meninas com o intuito de verificar se existem diferenças relevantes na comparação
dos resultados entre eles. Para verificar o grau de percepção espacial serão usados os
testes: a) Conhecimento dos termos espaciais; b) Adaptação e organização espacial;
c) Relações espaciais; d) Orientação espacial no papel; e) memorização visual;
reprodução de estruturas espaciais; segundo OLIVEIRA (2003). Também serão
utilizados os conceitos dos alunos no conteúdo programático de matemática. Os
resultados serão analisados através da estatística descritiva. Resultados: As meninas
tiveram idade média de 10,7 anos e média anual na disciplina matemática de 6.22,
obtiveram uma pontuação média nos testes de percepção espacial de 21,5, o que as
classifica no estágio IIA. Os meninos tiveram idade média de 10,6 anos e média
anual na disciplina matemática de 6.07, obtiveram uma pontuação média nos testes
de percepção espacial de 20,8, o que também os classifica no estagio IIA. Conclusão:
Podemos observar que as meninas tiveram um desempenho superior em relação
aos meninos nos testes de organização espacial, o que vai de encontro as afirmações
de Whitaker. Como já foi visto anteriormente as experiências motoras vivenciadas
na infância têm influência no desenvolvimento intelectual dos alunos. Segundo os
autores pesquisados o desenvolvimento do raciocínio lógico sofre influência da
organização espacial durante a fase de desenvolvimento da criança. É importante
ressaltar que embora as meninas tenham tido desempenho ligeiramente superior
aos meninos, ambos os grupos se classificaram no estágio IIA, que é adequado a
crianças de 8-9 anos de idade. Portanto o desempenho de ambos os grupos foi
inferior ao esperado.