Resumo

O objetivo do trabalho consiste em identificar tensões que perpassam o tema avaliação na Educação Física escolar, enaltecendo contrastes e semelhanças existentes entre as práticas de professores. Na estrutura, apresenta síntese epistemológica de Boaventura Santos, argumenta sobre a fragilidade da avaliação fundamentada na modernidade e apresenta revisão teórica sobre o tema, problematizando a forma burocrática de sua realização ao tratar da “cultura corporal”. Na discussão, utiliza entrevista semiestruturada aplicada a três professores de EF de escolas públicas, abordando suas experiências na prática avaliativa. Define categorias de análise do conteúdo: ambivalência e subjetividade. Apresenta tensões fundamentais e sustenta que as avaliações burocráticas impedem o conhecimento-emancipação defendido por Santos. Conclui destacando a importância da dimensão axiológica da área, posicionandose a favor da autoavaliação como fomento a emancipação discente.

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