Avaliação da Resistência de Força Explosiva em Voleibolistas Através de Testes de Saltos Verticais
Por Jefferson Eduardo Hespanhol (Autor), Leonardo Gonçalves da Silva Neto (Autor), Miguel de Arruda (Autor), César Augusto Dini (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 13, n 3, 2007. Da página 181 a 184
Resumo
O propósito deste estudo foi verificar a existência de diferenças entre o teste de salto vertical com natureza contínua de 60 segundos (TSVC) e o teste de salto vertical com natureza intermitente de quatro séries de 15 segundos (TSVI). Os dados foram obtidos através de amostra composta por 10 voleibolistas do sexo masculino (19,01 ± 1,36 anos; 191,5 ± 5,36cm; e 81,74 ± 7,45kg), todos com participação voluntária. As variáveis estudadas foram: as estimativas do pico de potência (PP), potência média (PM) e o índice de fadiga (IF). O desempenho estimado através dos testes TSVC, com duração de 60 segundos, e o TSVI foi determinado em quatro séries de 15 segundos, com 10 segundos de recuperação entre cada série. Os dados foram determinados através da estatística descritiva e do teste de Wilcoxon; o nível de significância utilizado foi de p < 0,05. Foi possível averiguar entre os testes diferenças estatisticamente significantes no desempenho da PM (p < 0,05) e o IF (p < 0,01). A PM apresentou valores médios no TSVI significativamente superiores aos do TSVC. No entanto, os testes TSVC e o TSVI diferiram na estimativa da resistência de força explosiva.