Avaliação da Retroversão da Cabeça do úmero em Jogadores de Handebol
Por Joel Murachovsky (Autor), Roberto Yukio. Ikemoto (Autor), Luis Gustavo Prata Nascimento (Autor), Rogério Serpone Bueno (Autor), Juliano Almeida Coelho (Autor), Mario Tadashi Komeçu (Autor), Philip Wilson (Autor).
Resumo
OBJETIVOS: Avaliar a retroversão da cabeça do úmero em jogadores de handebol e sua relação com a movimentação do ombro.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 17 jogadores profissionais por meio de exame físico e avaliação radiográfica, para se determinar o ângulo de retroversão e, sua relação com o arco de movimento. O mesmo foi realizado num grupo controle.
RESULTADOS: A diferença entre a média do ângulo de retroversão da cabeça do úmero do membro dominante e não dominante foi de 3,06°. Entre eles, aqueles que tiveram um início de treino antes dos 10 anos, apresentaram uma média desse ângulo de 36,29°, enquanto que aqueles que iniciaram acima dessa idade tinham uma média de 26,6° (p< 0,05). A média da rotação lateral do membro dominante, cujo ângulo de retroversão era maior que 30°, foi 112,27°, e naqueles, em que o ângulo era inferior ou igual a 30°, a média foi 95,10° (p<0,05).
CONCLUSÃO: Houve uma diferença estatística na retroversão quando comparamos os ombros dominantes e não dominantes. Os atletas que começaram a jogar antes dos 10 anos apresentaram, estatisticamente, uma maior retroversão. Há uma relação estatística entre o aumento da retroversão com o aumento da rotação lateral.