Avaliação da Seleção Brasileira Feminina de Basquete
Por D.a.s. Gentil (Autor), C.p.s. Oliveira (Autor), T.l. Barros Neto (Autor), V.l. Tambeiro (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 7, n 2, 2001.
Resumo
Foram avaliadas 13 jogadoras de basquete convocadas para disputa dos Jogos Olímpicos em Sidney - 2000. As atletas foram submetidas à mensuração do peso e altura, a um teste ergoespirométrico em esteira e a um teste de impulsão vertical. Todos os testes foram realizados no Cemafe (Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte) da Unifesp/EPM, em junho de 2000. Os resultados encontrados estão descritos a seguir: idade média de 24,4 ± 4,6 anos, peso corporal 70,8 ± 8,6kg, estatura 182 ± 7,6cm, e índice de massa corpórea (IMC) 21,4 ± 1,8. A avaliação ergoespirométrica revelou valores para o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) de 49,9 ± 5,4ml/kg/min; o consumo de oxigênio no limiar anaeróbio (VO2 LA) de 38,7 ± 4,3ml/kg/min; freqüência cardíaca máxima (FC máx) 194,4 ± 9,6bpm; freqüência cardíaca no limiar anaeróbio (FC LA) 179,7 ± 5,7bpm; velocidade no limiar anaeróbio (VEL LA) 11,9 ± 1,4km/h; gasto calórico no limiar anaeróbio (GASTO CAL) 815,6 ± 71,8kcal/h. No teste de impulsão vertical as atletas foram orientadas a saltar com a maior potência e o maior número de vezes possível em 30 segundos, detectando-se os índices por equipamento sonar (Vertisonic®). Foram encontrados para a potência máxima ou pico de potência 9,9 ± 2,2W e um trabalho muscular total durante os 30 segundos de 602,1 ± 104,8J. A avaliação médica e fisiológica é fundamental para atletas de alto nível alcançarem sucesso em competições de nível internacional, sendo estes parâmetros essenciais ao planejamento e periodização do treinamento.